O LÍDER SERVO

Juvenal, profissional experiente, premiado e rodado no mercado, era muito exigente e focado no trabalho. O turn over da sua equipe era algo inexplicável pois, apesar da grande capacidade do seu líder, o Juvenal, ninguém estava há mais de 2 anos na empresa.

Foi quando a empresa contratou os trabalhos de uma empresa externa que chegou com o intuito de analisar o motivo que levava isso a ocorrer.

Juvenal já foi logo dizendo que na área dele nada havia a ser feito, uma vez que ele sempre cumpria as metas que lhe eram colocadas, apesar da sua equipe ser sempre nova e que não o acompanhava no raciocínio.

Em conversas com a equipe, o consultor externo identificou o que chamou de SÍNDROME DO LÍDER OCEANO, ou seja, tudo corria para ele e sem o que nada iria sobreviver. A equipe informou ao consultor que, apesar do seu líder, as metas eram cumpridas pois toda a equipe se esforçava, porém apenas por um determinado prazo, uma vez que poucos permaneciam muito tempo com a convivência do seu chefe.

Foi quando a empresa contratou um programa de desenvolvimento de competências para as lideranças e o primeiro tema foi: O LÍDER SERVO, quando foi focalizado que o principal papel do líder não é ser o mais valorizado, o mais competente, o mais absoluto, mas ser aquele que melhor orienta a equipe para o atingimento dos resultados, à longo prazo. O papel da liderança é contribuir e prover as condições e os recursos para que toda a equipe avance, cresça e entregue o melhor e mais desejado resultado.

Mas, para isso, alguns pontos precisam ser observados e alinhados.

Veremos na próxima semana, um abraço e até lá!